Mais um dia... Um momento estranho de reflexão. Pensei em todo o tempo que achei que não tinha pensado, que vai além da minha memória consciênte e descobri uma coisa de louco, que meu próprio eu não é assim tão importante. E caminhando por aí, esbarrei com uma pedra.. Sim, uma simples pedra. Não sei se ela sabia que eu estava ali, mas ela também esbarrou comigo, no meu caminho. Foi quando percebi, ela estava ali há mais tempo que eu... E o pior, como uma pedra parada, pode ter parado ali no meu caminho? Que estranho, acho que nos olhamos por alguns segundos. Ela eu não posso afirmar, mas eu sei, que eu com certeza olhei. E derrepente uma angustia me bateu no peito e resolvi seguir o meu rumo.
Por algumas vezes voltei, para ter a certeza que a pedra lembrava de mim, e quem sabe ela pudesse me falar alguma coisa... Quem sabe ela já tinha esbarrado comigo antes, o porque uma maldita pedra, elemento sem vida, poderia saber mais sobre mim que eu mesmo?
Foram alguns meses de caminhada e a pedra nada falava. Eu segurei ela, senti seu peso, sua temperatura e derrepente aquela pedra inanimada era tudo pra mim e pra toda a minha existência. Ela era o meu parente mais antigo e mais distante, ela era eu e tudo o que eu conhecia. Então passei a querer levá-la pra casa, tirá-la do sol, da noite, da chuva, do calor e do frio. Queria cuidar dela.
E foi o que eu fiz. Levei a pedra pra casa, dei abrigo e posso dizer, dei amor e admiração. Passei a sentir que a pedra respondia. Ela estava ali, ela me ouvia. Mas numa noite, sim, numa noite como outra qualquer... Quando as estrelas parecem brilhar mais no céu... Eu a ouvi. O brisa do verão assoprava pelos comodos da casa e eu sabia, que era ela chamando. Ela queria ir... Ela queria seguir... E eu comecei a chorar, como uma pedra, objeto sem movimento, queria me abandonar? Eu não deixei. Eu fechei as janelas. Ficamos no calor e no silêncio. Eu não podia deixá-la partir. E assim que o dia amanheceu o silêncio voltou e eu chorei. Passei a não acreditar na voz doce da pedra, e muito menos que ela queria partir.
A Pedra foi minha prisioneira durante um curto período de tempo. Ela falava e eu passei a não ouvir. A esnobava, deixava ela no canto, quieta, com o valor de um objeto inanimado deveria merecer... Sim, até que uma noite... Até que uma noite eu sonhei com ela... E o espírito daquela Pedra, veio até a mim... "Não posso ficar", ela disse... "tenho o meu caminho a seguir. Mas eu prometo pra sempre te amar." E assim, aos prantos, eu levantei e peguei a Pedra e levei pela noite, até onde meu coração seguiu. E quando vi estávamos olhando as estrelas. Ela sorriu, eu sorri... E assim como nos conhecemos, eu parti.
Por algumas vezes voltei, para ter a certeza que a pedra lembrava de mim, e quem sabe ela pudesse me falar alguma coisa... Quem sabe ela já tinha esbarrado comigo antes, o porque uma maldita pedra, elemento sem vida, poderia saber mais sobre mim que eu mesmo?
Foram alguns meses de caminhada e a pedra nada falava. Eu segurei ela, senti seu peso, sua temperatura e derrepente aquela pedra inanimada era tudo pra mim e pra toda a minha existência. Ela era o meu parente mais antigo e mais distante, ela era eu e tudo o que eu conhecia. Então passei a querer levá-la pra casa, tirá-la do sol, da noite, da chuva, do calor e do frio. Queria cuidar dela.
E foi o que eu fiz. Levei a pedra pra casa, dei abrigo e posso dizer, dei amor e admiração. Passei a sentir que a pedra respondia. Ela estava ali, ela me ouvia. Mas numa noite, sim, numa noite como outra qualquer... Quando as estrelas parecem brilhar mais no céu... Eu a ouvi. O brisa do verão assoprava pelos comodos da casa e eu sabia, que era ela chamando. Ela queria ir... Ela queria seguir... E eu comecei a chorar, como uma pedra, objeto sem movimento, queria me abandonar? Eu não deixei. Eu fechei as janelas. Ficamos no calor e no silêncio. Eu não podia deixá-la partir. E assim que o dia amanheceu o silêncio voltou e eu chorei. Passei a não acreditar na voz doce da pedra, e muito menos que ela queria partir.
A Pedra foi minha prisioneira durante um curto período de tempo. Ela falava e eu passei a não ouvir. A esnobava, deixava ela no canto, quieta, com o valor de um objeto inanimado deveria merecer... Sim, até que uma noite... Até que uma noite eu sonhei com ela... E o espírito daquela Pedra, veio até a mim... "Não posso ficar", ela disse... "tenho o meu caminho a seguir. Mas eu prometo pra sempre te amar." E assim, aos prantos, eu levantei e peguei a Pedra e levei pela noite, até onde meu coração seguiu. E quando vi estávamos olhando as estrelas. Ela sorriu, eu sorri... E assim como nos conhecemos, eu parti.
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