sexta-feira, 15 de julho de 2016

Eu sei, Caio.

Meu coração pulsa, valente.
Tenho medo.
Meu coração pulsa, valente.
Tenho medo.
Meu coração pulsa, meu corpo dói.
E penso...
"O medo não pode me dominar,
não pode me dominar,
não pode me dominar..."

Fujo pro mar...
Amar, mar, solar.
Me busco nas ondas
eterno movimento.
Vejo meu próprio reflexo nelas.

Follow your river,
pensei...
Mulheres que correm com os lobos,
Eu sei.

Ela pulsa.
Está viva.

Ela sente,
até demais.

Sentir às vezes tira a paz.
É tudo passageiro.
Pensei.

Ela pulsa,
Está viva.
É jovem,
Tem libido.

"O medo não pode me dominar,
O medo não pode me dominar,
O medo não pode me dominar..."

Vou correr pro mar...
Caio disse que vai ter sol todo dia.
Acredito nele, ele me entende.

Espero isso, enquanto olho as ondas.
Me encontro nelas.
E penso, posso voltar a-mar?
E continuo com medo.


quinta-feira, 23 de junho de 2016

With love to Clarissa... Yes, i had learn.

When a see a sad woman i say: 
Hey, woman, don't cry. 
Follow your river 
Follow your river inside
Follow down your river 
There's a place where you can talk with your soul... 
Sing for you,
inside you.
Sing with all your heart.  
Sing in the dark 
And let you move all your energy. 

Touch your soul, with all your heart! 
And never, never let her die... 
Because only you can save her. 

For all WOMEN WHO RUN WITH THE WOLVES 


sexta-feira, 6 de maio de 2016

A borboleta que se avoa, que se ama e que voa e se abre como um botão em flor.
Azul ela transcende, se eleva e leve ela sente o ruflar das asas como o vento em flor.

voa... na asa leve....

fácil é falar de amor, difícil mesmo é escrever poesia. 

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016



A sensação que eu tenho é que eu nadei e nadei contra a maré, para investir em algo que eu pudesse acreditar, exatamente porque dentro de mim existe um lado que fala claramente que eu não mereço. E mesmo perdendo a força e o fôlego, e perdendo de mim as estrelas, os meus guias, que me disseram para parar de nadar, eu tentei e tentei. E como o impulso de vida é maior, derrepente eu parei para tomar ar. Mas, como cabeça mal criada eu sou, eu virei de novo, pro mesmo lado, tentando remar e dominar aquilo que a maré dizia que não era meu. Primeiro vieram os botos, meus ancestrais da água, depois as cobras, e depois as ondas me cuspiram e cuspiram novamente pra longe de mim. Mestres que ensinam a alunos que não entendem com disciplina. E quando eu fiquei descabelada sem saber para que lado era superfície descobri o poder de me transformar em peixe, em outra espécie, em um bicho qualquer, em toda a existência. Foi quando pude sentir, na ponta do meu dedo mindinho, o poder de um xamã.